terça-feira, 14 de maio de 2013

Sonhos...


Sinto saudades às vezes, e medo nas outras. E medo de sentir saudades também, e também de não senti-la. Medo, saudade. Saudade, medo. Isso me confunde, me atormenta.
Medo de não conseguir, medo de conseguir e não querer...
Que sinto medo, todos já sabem. O que me assusta mesmo é minha coragem. Meu impulso cego, menha certeza inconvicta: quero e vou! Ninguém me impedirá. Conseguirei. Disso já sei.

Se tivesse apenas uma mão, poderia contar os amigos em quem posso realmente confiar. Mas já que tenho as duas, posso também tentar me auto-amparar. Mas, se a importância da vida; se sua existência fosse meramente contar amigos nos dedos, qual seria sua relevância? Para quê vivê-la? Melhor viver na inexistência, não?
Tenho poucos amigos verdadeiros, que inclusive só podem provar isso quando um falso amigo aparece. Aí está a importância do falso amigo.

Este texto pode parecer um simples aglomerado de palavras, até sem significado para alguns. Mas com significados enormes para outros. Para mim? Não, não sei se tem sentido... É só o que penso: escrito e reescrito até encontrar as melhores palavras. Nem tudo o que penso faz sentido. Pode ser só um mundo de coisas sem nenhuma função, pode estar cheio de erros. Não faz diferença.

O bom na literatura, é que mesmo - e principalmente - aquilo que poucos entendem é considerado arte. E errar também faz parte.

E o amor? Ah, o amor. Quem sabe explicá-lo, por favor se manifeste. Nele, confio. Amo-o, se é que me entendem. Mas mesmo sem saber explicá-lo, é uma constante em qualquer equação.

Se a felicidade é o que realmente importa, busquemos a dita cuja! Não pode ser assim tão difícil. (Ou pode?) Uns sacrifícios aqui, e outros ali, e no final sei que tudo vai dar certo!

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