Um dia quente, um belo luar, alguém pra beijar.
Um dia quente, sentados na praia olhando o mar.
Um dia quente, as mãos dadas e alguém para acarinhar.
Um dia quente e uma bela pessoa pra olhar.
E se o dia esfriar, sabemos que ainda temos alguém pra nos esquentar.
Nem tudo é poesia, mas vamos aproveitar que ela existe para transformar nossos piores momentos em poemas que um dia possam alegrar alguém. Já dizia Oscar Wilde: "Um grande poeta é a menos poética das criaturas. Parece que escreve a poesia que não consegue viver, enquanto poetas inferiores vivem a poesia que não conseguem escrever."
sexta-feira, 28 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
Oceano
Não fosse minha sedenta vontade de escrever, já estaria na cama: tendo sonhos profundo sobre seja lá o que quer que eu vá sonhar. Não fosse minha vontade insaciável de escrever, meus pés estariam quentinhos embaixo da coberta, e eu talvez não estivesse com tanto frio nesse dia que dizem, é o mais frio do ano. Não fosse minha louca vontade de escrever, no entanto, eu nunca saberia o final do texto...
As palavras se mesclam em minha mente, com o sono e a música, e o vento e a chuva; e a vida... E não sei o que dizer, embora queira na verdade falar sobre tudo. Sobre o amor, e o vício, e a dor. Sobre o vento, o rio e a flor. E com o inseto voador que passa zunindo e irritando, minhas rimas se esvão em vão.
Mas, embora pudesse desistir, acho que devo na verdade insistir... Quero mesmo saber o fim do texto!
Ao escrever, é comum se ver perdido sem palavras. E eu no entanto, me sinto perdida num infinito mar de letras, palavras e verbetes. Me sinto afogada por este mar. Sinto que não sei nadar - ou escrever - e afundo diretamente para a mais profunda das fossas marinhas, que me suga para um lugar desconhecido de meu cérebro... Um lugar onde pensar não basta: é preciso sobreviver. É preciso seguir instintos. Agora preciso acordar a fera que há dentro de mim.
E como não consigo enxergar, tento me guiar pelo tato. Mas aqui é cheio de criaturas desconhecidas. Até o menor dos seres pode matar, e eu sou a presa mais fácil, por não pertencer a este lugar. Aqui não posso falar em música, vento, chuva ou flor... Não passam de lembranças cada vez mais distantes, que tento armazenar no espaço restante de minha mente - a outra parte ainda tenta sobreviver.
Mas como tudo o que acontece na vida, temos sempre duas opções. E eu escolho nunca parar de lutar. Eis que surge uma luz. Não uma luz realmente, mas uma ideia. Uma noção do que fazer. Percebo que ficar parada não vai adiantar. Será sufocante. E não deixarei a escuridão me aprisionar.
Lutando não sei com que forças, consigo achar as palavras certas, e percebo que nunca me afoguei realmente. As palavras são simples: o difícil é colocá-las em ordem. E aí está a resposta de tudo: ORDEM. É de organização que precisamos. E além disso?
Só amor.
As palavras se mesclam em minha mente, com o sono e a música, e o vento e a chuva; e a vida... E não sei o que dizer, embora queira na verdade falar sobre tudo. Sobre o amor, e o vício, e a dor. Sobre o vento, o rio e a flor. E com o inseto voador que passa zunindo e irritando, minhas rimas se esvão em vão.
Mas, embora pudesse desistir, acho que devo na verdade insistir... Quero mesmo saber o fim do texto!
Ao escrever, é comum se ver perdido sem palavras. E eu no entanto, me sinto perdida num infinito mar de letras, palavras e verbetes. Me sinto afogada por este mar. Sinto que não sei nadar - ou escrever - e afundo diretamente para a mais profunda das fossas marinhas, que me suga para um lugar desconhecido de meu cérebro... Um lugar onde pensar não basta: é preciso sobreviver. É preciso seguir instintos. Agora preciso acordar a fera que há dentro de mim.
E como não consigo enxergar, tento me guiar pelo tato. Mas aqui é cheio de criaturas desconhecidas. Até o menor dos seres pode matar, e eu sou a presa mais fácil, por não pertencer a este lugar. Aqui não posso falar em música, vento, chuva ou flor... Não passam de lembranças cada vez mais distantes, que tento armazenar no espaço restante de minha mente - a outra parte ainda tenta sobreviver.
Mas como tudo o que acontece na vida, temos sempre duas opções. E eu escolho nunca parar de lutar. Eis que surge uma luz. Não uma luz realmente, mas uma ideia. Uma noção do que fazer. Percebo que ficar parada não vai adiantar. Será sufocante. E não deixarei a escuridão me aprisionar.
Lutando não sei com que forças, consigo achar as palavras certas, e percebo que nunca me afoguei realmente. As palavras são simples: o difícil é colocá-las em ordem. E aí está a resposta de tudo: ORDEM. É de organização que precisamos. E além disso?
Só amor.
Alana Parvatí.
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